21 de maio de 2009

Objetivo de uma Reforma Agrária

Por Willian Luiz da Conceição

O objetivo de uma reforma agrária deve ser de recuperar a esperanças e dignidade de milhões de trabalhadores brasileiros historicamente roubados, excluídos e marginalizados.Corrigindo a produção nacional de forma mais responsável e com o intuito de alimentar um povo, que todos os nutricionistas afirmam não ter o que comer, nem saber como se deve comer, e assegurar terras, dentro de novos termos de divisão do solo, para uma sempre maior população até agora sem alimento, sem teto, sem terra e instrumentos de trabalho próprios; as margens do grande latifúndio apesar de constituir uma classe de milhões de cidadãos na mais injusta e na mais irremediável das desigualdades, à econômica.

A reforma agrária consiste na democratização da terra que a partir da invasão portuguesa foi grilada, cercada e manchadas de sangue de índios, negros, colonos pobres, ou seja, da maioria do povo brasileiro, hoje se encontra nas mãos das grandes multinacionais que devastam, queimam e destroem nosso país em nome de um desenvolvimento nacional irresponsável, insustentável e desigual.

O Latifúndio permanece ainda hoje sendo sinônimo de riqueza, estátus e fetiche de nossa burguesia nacional controlada pelo capital financeiro internacional explorando milhões de crianças, adultos e velhos no antigo regime escravocrata e servil brasileiro onde predomina a monocultura da soja, da cana de açúcar e do pinús num processo industrial e comercial milionário que é voltado à exportação não tendo nenhum interesse com a soberania alimentar de nossa nação. A reforma agrária não será medida de Estado ou governo mais da vontade e interesse da população brasileira.

Willian Luiz da Conceição é estudante de História, militânte e presidente do Partido Socialismo e liberdade (PSOL/Joinville).

Um comentário:

  1. Willian, muito exclarecedor o seu texto, colocando muito bem o que realmente acontece, e porque realmente lutamos. Não se quer de forma alguma roubar terras de trabalhadores que lutaram a vida inteira por um pedaço de chão, e sim tormar de volta, o que por direito é nosso, dos fazendeiros que nos roubaram, mataram e tentaram destruir.
    acho que só mudaria no texto quando você fala de novos termos de divisão de solo, creio que sejam antigos termos, vindo do comunismo primitivo...novos termos são esses que nos obrigam a viver.
    LUTAR SEMPRE!

    PARABÉNS

    Rani Rocha

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